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Quais peças mais propensas a falhar no ar condicionado e como substituí-las

peças mais propensas a falhar no ar condicionado

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Conhecer as peças mais propensas a falhar no ar condicionado não só auxilia o proprietário no diagnóstico precoce do problema, mas também reforça a importância crítica de jamais tentar realizar a substituição desses componentes por conta própria.

O ar condicionado moderno, seja ele um modelo Split Inverter ou um potente sistema VRF, é uma maravilha da engenharia eletromecânica. Ele combina termodinâmica de alta pressão com eletrônica sensível para oferecer conforto climático.

No entanto, essa sofisticação implica que a falha de um único e pequeno componente pode paralisar toda a operação, transformando o conforto em uma fonte de prejuízo e frustração. A tentativa de trocar peças críticas sem a devida qualificação, o ferramental específico e o conhecimento das normas técnicas é o erro mais comum que leva à quebra total e irreversível do equipamento.

Em Curitiba, onde a demanda por ciclos de resfriamento nos verões e aquecimento nos invernos coloca o aparelho sob um estresse térmico e operacional constante, a falha de componentes é uma realidade que exige a intervenção imediata, precisa e segura de um especialista.

Este artigo detalha as peças mais frágeis e suscetíveis a falhas do sistema de climatização e explica os procedimentos complexos e tecnicamente rigorosos envolvidos em sua substituição, demonstrando de forma inequívoca por que você precisa de um conserto de ar condicionado em Curitiba para qualquer reparo que envolva componentes internos, de baixa ou alta voltagem.

O Capacitor: O Ponto Fraco Elétrico e a Fonte de Perigo Oculto

O capacitor é, talvez, a peça mais subestimada e, ironicamente, uma das que mais falham em um sistema de ar condicionado, especialmente em modelos convencionais (não-Inverter). Ele funciona essencialmente como uma bateria temporária de alta capacidade, fornecendo o impulso inicial (torque de partida) necessário para vencer a inércia e a alta pressão do compressor, além de auxiliar os motores do ventilador. Sem a carga adequada do capacitor, o motor principal não consegue partir e fica parado, emitindo um zumbido elétrico de sobrecarga.

Por que o capacitor falha e a complexidade da sua substituição:

O capacitor é um componente de vida útil finita, cujos materiais dielétricos se degradam naturalmente com o tempo, o calor e o uso. Sua degradação é acelerada em regiões com fornecimento de energia elétrica instável ou alta incidência de picos de tensão, comuns em áreas urbanas.

Quando o capacitor perde a capacidade de armazenamento de carga (microfarads), o compressor falha miseravelmente ao tentar ligar, gerando superaquecimento e sobrecarga na fiação, podendo danificar o motor antes de o sistema de segurança desligar o aparelho.

Procedimento e Riscos da Substituição: A substituição do capacitor é um procedimento que envolve um risco de segurança imediato e letal. Primeiro, o técnico precisa obrigatoriamente descarregar o capacitor com um resistor apropriado, pois ele pode reter uma carga elétrica de até 440V, mesmo com o aparelho desligado da energia.

Em seguida, o valor da peça é medido com um capacímetro calibrado para confirmar a perda de microfarads. A substituição envolve a soldagem ou o encaixe preciso dos terminais elétricos e a garantia de que o novo capacitor tenha a voltagem e a capacitância exatas especificadas pelo fabricante.

A utilização de um capacitor com a capacitância incorreta (muito alta ou muito baixa) ou a polaridade errada em sistemas bifásicos pode levar à queima imediata do compressor, que é o componente de maior custo do sistema. Por isso, a troca é uma operação elétrica de alto risco que deve ser feita exclusivamente por um serviço de conserto de ar condicionado e treinado em segurança elétrica.

Motores do Ventilador estão entre as peças mais propensas a falhar no ar condicionado (Turbina e Condensadora): Fontes de Ruído e Ineficiência

O motor do ventilador, tanto na unidade interna (que movimenta a turbina) quanto na unidade externa (que movimenta a hélice), é absolutamente essencial para a eficácia da troca de calor e para o fluxo de ar no ambiente. A falha de qualquer um desses motores paralisa a função primária do aparelho: movimentar o ar e transferir o calor.

Por que o motor falha e o rigor da sua substituição:

A falha do motor está quase sempre relacionada aos rolamentos ou aos mancais. A falta de manutenção preventiva permite que a sujeira, a poeira e a umidade entrem nos rolamentos, removendo a lubrificação e causando atrito mecânico severo. Este atrito gera o ruído de metal raspando, o travamento do motor, ou o superaquecimento, que leva à eventual queima das bobinas internas do motor.

A sujeira excessiva na turbina interna também causa desbalanceamento, forçando os rolamentos e gerando vibração excessiva que reduz sua vida útil.

Procedimento de Substituição: Trocar o motor do ventilador da unidade interna (evaporadora) é um processo que requer grande meticulosidade. Ele envolve a remoção cuidadosa da turbina e, em muitos modelos, de todo o conjunto de evaporador (serpentina) para ter acesso ao motor, sem danificar as frágeis aletas de cobre ou as conexões de gás.

A substituição exige o encaixe perfeito da turbina no novo eixo do motor e, crucialmente, o balanceamento estático e dinâmico correto para evitar vibrações, ruídos e novos desgastes. No caso dos motores Inverter (Motores BLDC), a complexidade é ainda maior, envolvendo a troca e a configuração da placa controladora do motor. A execução incorreta causa vibração intensa, novos ruídos e a anulação do efeito da troca, exigindo a precisão de um profissional para que o reparo seja definitivo.

Sensores de Temperatura (Sensor de Serpentina e Ambiente): O Cérebro Eletrônico

Os sensores de temperatura, tecnicamente conhecidos como termistores, são os “olhos” e os “nervos” do sistema de ar condicionado. Eles medem a temperatura do ambiente e a temperatura do gás nas tubulações (serpentina), enviando essas informações vitais para a placa eletrônica. Se os sensores falham, o aparelho fica literalmente “cego” e perde a capacidade de tomar decisões: ele não sabe quando ligar, desligar, iniciar o degelo ou modular a potência (em Inverters).

Por que o sensor falha e a precisão da sua substituição:

Sensores são peças eletrônicas sensíveis, frequentemente danificadas por picos de energia, oxidação excessiva nos conectores ou desgaste gradual em seu valor ôhmico. A falha resulta em diagnósticos incorretos pela máquina, manifestando-se por códigos de erro específicos ou fazendo com que o compressor ligue e desligue constantemente (ciclo curto), pois a placa recebe uma leitura falsa de que a temperatura já foi atingida.

Procedimento de Substituição: Embora a troca física possa parecer simples, o procedimento exige um conhecimento técnico preciso. O sensor deve ser substituído por outro com o valor ôhmico exato e específico (ex: 5kΩ, 10kΩ, 20kΩ) para a marca e o modelo do aparelho. Utilizar um sensor com o valor errado não corrige a falha; apenas engana a placa temporariamente, causando instabilidade crônica no funcionamento e ineficiência. O técnico precisa medir e confirmar qual sensor falhou e garantir que o novo componente esteja posicionado corretamente (o sensor de serpentina deve estar firmemente preso ao tubo de cobre para garantir o contato térmico ideal).

O Compressor: O Coração e o Reparador de Último Recurso

O compressor é o componente mais caro, mais complexo e mais vital de todo o sistema. Ele pressuriza o gás refrigerante, movendo-o pelo ciclo de refrigeração. A falha do compressor, embora menos frequente que a do capacitor, é o problema mais oneroso e, na vasta maioria das vezes, é o resultado final de erros evitáveis, como a falta crônica de gás, a contaminação do sistema ou a negligência de falhas elétricas (como o capacitor ruim).

Por que o compressor falha e o trabalho de engenharia de sua substituição:

Falhas no compressor ocorrem por diversas razões: superaquecimento (falta de gás), “golpe de líquido” (excesso de gás ou contaminação que permite que o refrigerante líquido chegue à câmara de compressão) ou falha elétrica interna. A quebra geralmente exige a substituição completa.

Procedimento de Substituição: A substituição do compressor é, de longe, o trabalho mais complexo e perigoso em refrigeração, sendo um verdadeiro trabalho de engenharia. O procedimento envolve o recolhimento total do gás refrigerante restante (exigido por lei e crucial para o meio ambiente), o corte e a soldagem das novas tubulações de cobre com maçarico, a pressurização do sistema com nitrogênio para teste de vazamento, a realização do vácuo profundo (um processo que remove a umidade e os gases não condensáveis que contaminam o óleo) e, por fim, a recarga do gás refrigerante com o peso exato especificado na etiqueta do fabricante, utilizando balança de precisão.

Qualquer impureza introduzida na soldagem, ou a ausência do processo de vácuo, contamina todo o sistema, fazendo o novo e caríssimo compressor falhar em pouquíssimo tempo. Este procedimento é estritamente de domínio de um serviço de conserto de ar condicionado e certificado, que possui os equipamentos de solda e vácuo adequados, além de seguir as normas de segurança rigorosas.