A decisão de adquirir um ar condicionado split representa um investimento significativo no conforto e na qualidade de vida, seja em um ambiente residencial ou corporativo. Contudo, a tecnologia avançada e a eficiência energética prometidas pelo equipamento dependem integralmente de uma etapa frequentemente subestimada: a sua instalação. O mercado, infelizmente, está repleto de ofertas de serviços a preços tentadores que, ao final, revelam-se uma economia ilusória. O chamado “barato que sai caro” na climatização quase sempre se origina de erros primários e de vícios de serviço cometidos por mão de obra não qualificada. Na Maisar, com anos de experiência no segmento de climatização, entendemos que proteger esse investimento é uma responsabilidade que começa com a conscientização do cliente sobre os erros técnicos mais graves e suas consequências devastadoras. O verdadeiro conforto e a durabilidade do aparelho residem na precisão do trabalho técnico, e não no atalho financeiro.
O Desastre Começa no Planejamento: Erros de Dimensionamento e Localização
Um dos erros mais fundamentais e que precede a própria fixação dos equipamentos na parede é o dimensionamento incorreto da capacidade do aparelho. Muitos consumidores, e até mesmo instaladores inexperientes, escolhem o ar condicionado (medido em BTUs) baseando-se apenas na metragem quadrada do cômodo. Essa simplificação ignora a complexidade da carga térmica do ambiente. Um profissional da Maisar compreende que o cálculo de carga térmica é uma análise detalhada que considera diversos fatores cruciais: a incidência solar direta nas janelas, o número médio de pessoas que utilizam o espaço, a presença e o calor gerado por equipamentos eletrônicos, o material de construção das paredes e até mesmo a altura do pé-direito. Quando um aparelho é subdimensionado (com menos BTUs do que o necessário), ele é forçado a trabalhar continuamente em sua potência máxima. O compressor, o coração do sistema, opera sob estresse constante, consumindo energia em excesso e lutando para atingir a temperatura desejada, o que inevitavelmente encurta drasticamente a vida útil do equipamento e gera um aumento indesejado na conta de luz. Por outro lado, um aparelho superdimensionado, embora resfrie rapidamente, pode levar a ciclos curtos e frequentes de liga/desliga, o que é ineficiente para a desumidificação do ar, resultando em um ambiente com sensação térmica pesada e úmida, além de representar um desperdício inicial de capital na compra.
Igualmente crítico é o erro na escolha do local de instalação das duas unidades do sistema split. A unidade interna (evaporadora) precisa ser instalada em um ponto que favoreça a distribuição homogênea do ar frio, longe de fontes diretas de calor que possam enganar o sensor de temperatura da máquina, fazendo-a operar desnecessariamente por mais tempo. É vital que essa unidade tenha um distanciamento mínimo do teto, conforme especificação do fabricante, para permitir uma circulação de ar eficiente. Já a unidade externa (condensadora) requer um posicionamento que permita total liberdade de ventilação, pois é ali que o calor retirado do ambiente é liberado. Instalá-la em nichos apertados, locais fechados ou sem circulação lateral e superior resulta em um ciclo vicioso de superaquecimento. O compressor trabalha com pressões elevadas, o que reduz drasticamente a eficiência, aumenta o consumo elétrico e provoca o desgaste prematuro de todo o conjunto. Além disso, a condensadora jamais deve ser fixada em estruturas que possam amplificar a vibração, tornando o ruído operacional um transtorno insuportável para o proprietário ou vizinhos, um problema facilmente resolvido com calços de borracha e a escolha estrutural correta por um técnico experiente da Maisar.
O Erro Silencioso: A Omissão do Vácuo e Suas Consequências Devastadoras
Se há um erro técnico que é uma sentença de morte para o ar condicionado split, é a negligência do processo de vácuo no sistema. Este é o passo mais vital da instalação e, ironicamente, o mais frequentemente ignorado por instaladores que buscam agilidade e economizam na aquisição de ferramentas essenciais. O vácuo é o procedimento pelo qual o técnico utiliza uma bomba de vácuo acoplada ao sistema para remover completamente o ar, a umidade e quaisquer gases não condensáveis que tenham permanecido na tubulação de cobre após a interligação das unidades. Um técnico não qualificado, sem o equipamento adequado, tenta substituir o vácuo por uma “purga”, que consiste em abrir brevemente o gás refrigerante para forçar a saída do ar. Essa prática é ineficaz e perigosa.
A presença de umidade (água) dentro do circuito de refrigeração, mesmo em pequenas quantidades, é catastrófica. A umidade se mistura com o óleo lubrificante do compressor, formando ácidos corrosivos, como o ácido clorídrico e o fluorídrico. Essa mistura ácida ataca as partes internas do motor, comprometendo a lubrificação e levando, de forma lenta mas implacável, à falha e à queima do compressor – o componente de custo mais elevado para reposição. Além disso, a presença de ar residual (gases não condensáveis) no sistema interfere diretamente no ciclo de refrigeração. O ar não condensa na temperatura e pressão do gás refrigerante, impedindo a troca de calor eficiente. Isso força o aparelho a operar com pressões errôneas, exigindo um esforço adicional do compressor para tentar resfriar o ambiente, resultando em menor capacidade de refrigeração, maior consumo de energia e, eventualmente, falha. A Maisar reforça que um instalador qualificado não apenas possui a bomba de vácuo, mas também utiliza um microns gauge ou manifold digital para monitorar e garantir que o sistema atinja o vácuo absoluto recomendado pelo fabricante, certificando a pureza necessária para a operação ideal do gás refrigerante.
Improvisos Que Custam Caro: Falhas na Tubulação e Eletricidade
A interligação física entre a evaporadora e a condensadora, composta por tubos de cobre, é outra fonte de erros críticos. Um dos pontos mais sensíveis é a confecção da flange, a extremidade conificada do tubo que é aparafusada nas válvulas. Se o instalador não utiliza um flangeador de precisão, ou se aplica um torque (aperto) inadequado na porca, a vedação não é perfeita. O resultado imediato é o vazamento lento, porém constante, do fluido refrigerante. O cliente só percebe o problema meses depois, quando o aparelho já não gela, perdendo parte ou a totalidade da carga de gás. A Maisar adverte que a recarga de gás sem a correção do vazamento é uma prática amadora e perigosa. O reparo deve sempre começar pela localização e correção do ponto de fuga.
Outro improviso comum é a economia indevida no isolamento térmico e no cobre. A tubulação de líquido e a tubulação de gás operam em temperaturas distintas e jamais devem ser agrupadas no mesmo isolamento. Quando em contato, elas trocam calor no caminho, comprometendo a eficiência da máquina e confundindo os sensores. Além disso, muitos fabricantes especificam uma metragem mínima de tubulação para o correto retorno do óleo ao compressor. Utilizar uma tubulação com metragem abaixo do mínimo ou com diâmetro incorreto pode causar falta de lubrificação, levando à queima por desgaste precoce.
No aspecto elétrico, os erros representam um risco ainda maior à segurança. É absolutamente essencial que o ar condicionado seja alimentado por um circuito elétrico dedicado e protegido por um disjuntor exclusivo. Ligar o aparelho em tomadas comuns ou compartilhar circuitos com outros eletrodomésticos pode causar sobrecarga e o aquecimento perigoso dos fios, com sérios riscos de curto-circuito e incêndio. Um erro profissional que anula a garantia é a não utilização de terminais elétricos (ponteiras) na conexão dos cabos à borneira. Sem esses terminais, o aperto do parafuso tende a cortar ou dispersar os filamentos do cabo, criando um ponto de mau contato, aquecimento e instabilidade elétrica que pode danificar a placa eletrônica do aparelho.
Consequências Indesejadas: Vazamentos, Danos Estruturais e Perda da Garantia
A soma de todos esses erros de instalação se traduz em um ciclo de prejuízos para o consumidor. O mau posicionamento da unidade interna ou a falta de inclinação correta no dreno leva ao gotejamento constante e, em casos mais graves, a infiltrações na parede ou no teto, gerando danos estruturais e estéticos onerosos. A negligência do vácuo e o vazamento de gás causam o mau desempenho, o alto consumo de energia e a inevitável falha do compressor.
Contudo, a consequência mais imediata e frustrante de uma instalação amadora é a perda da garantia de fábrica. Grandes fabricantes de ar condicionado exigem que a instalação seja realizada por uma empresa credenciada e que todas as normas técnicas, incluindo o vácuo e o uso de torquímetro e terminais, sejam rigorosamente seguidas. Ao optar por um “pendurador” não certificado, o consumidor perde o direito de acionar a garantia em caso de falha do equipamento, tendo que arcar com o custo total do reparo, que muitas vezes se aproxima do valor de um aparelho novo.
Para evitar que o seu investimento em conforto se transforme em um pesadelo financeiro e de segurança, a solução é clara: priorize a qualidade e a certificação. A Maisar trabalha exclusivamente com técnicos altamente treinados, que utilizam todas as ferramentas de precisão necessárias e seguem os protocolos mais rigorosos de instalação, desde o dimensionamento da carga térmica até o teste final de vazamento e pressão. Confiar na Maisar é garantir que seu ar condicionado funcionará com a máxima eficiência energética, durabilidade e segurança, respeitando as especificações do fabricante e mantendo sua garantia intacta.
Entre em contato com a Maisar e agende sua instalação. Invista na expertise que protege seu conforto e seu patrimônio.

