A busca pelo conforto térmico é uma prioridade inegável na vida moderna, e o ar condicionado split representa a solução mais eficiente, silenciosa e estética para apartamentos. No entanto, a instalação de um sistema de climatização em um ambiente verticalizado é um processo que transcende a mera conexão das duas unidades do aparelho. Ela impõe uma série de desafios únicos, combinando a rigorosidade técnica exigida pelo fabricante com as regras coletivas e restrições estruturais impostas pelo condomínio. Ignorar esses cuidados e regras não apenas coloca em risco a eficiência e a garantia do seu equipamento, mas também pode resultar em multas, processos e desarmonia com a vizinhança.
Na Maisar, lidamos diariamente com a complexidade de climatizar apartamentos, e nossa experiência nos mostra que a chave para uma instalação de ar-condicionado em Curitiba bem-sucedida reside na etapa de planejamento e na conformidade com as normas. O morador precisa entender que sua unidade autônoma se insere em uma estrutura compartilhada, e qualquer intervenção, por menor que seja, deve preservar a segurança, a estética e o sossego de toda a coletividade.
O Início de Tudo: Regras do Condomínio e Atestados de Responsabilidade
Antes mesmo de adquirir o aparelho, o morador de um apartamento deve, obrigatoriamente, consultar a Convenção de Condomínio e o Regimento Interno. Esses documentos são a lei máxima do edifício e ditam as diretrizes para qualquer alteração que afete a fachada ou as áreas comuns. A ausência de regras específicas sobre ar condicionado não confere liberdade total; nesses casos, a instalação deve ser discutida e aprovada em assembleia para estabelecer um padrão de uniformidade e segurança. Os condomínios estabelecem regras rígidas principalmente para a localização da unidade externa (condensadora), limitando-a a sacadas técnicas, varandas específicas ou, em prédios mais modernos, ao shaft (espaço técnico) predial. O objetivo principal é manter a harmonia arquitetônica da fachada, um bem coletivo que não pode ser desfigurado pelo gosto ou conveniência individual.
Além das regras estéticas, o processo de instalação em apartamento é considerado uma obra, e, portanto, está sujeito à ABNT NBR 16280, que trata da gestão de reformas em edificações. Essa norma exige que o condômino apresente ao síndico a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou o Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), dependendo da categoria profissional, antes de iniciar o serviço. Este documento, emitido por um engenheiro ou técnico habilitado da Maisar, atesta que o projeto elétrico, de drenagem e de furação foi planejado por um profissional competente e não comprometerá a estrutura, a impermeabilização ou as instalações elétricas do prédio. A ausência da ART/RRT é motivo suficiente para que o síndico embargue a obra, aplicando multas ao morador e ao instalador. Portanto, a burocracia documental é um passo inegociável para garantir a legalidade e a segurança do processo.
Cuidados Técnicos Essenciais: Estrutura, Eletricidade e Drenagem Compartilhada
A instalação em apartamentos impõe desafios técnicos que exigem precisão redobrada. O primeiro grande cuidado é com a estrutura. O instalador da Maisar deve consultar a planta baixa do apartamento para evitar, a todo custo, furar vigas, pilares ou paredes estruturais, o que representa um risco de desabamento e é terminantemente proibido. A furação para passagem da tubulação e cabos precisa ser feita de maneira estratégica e com ferramentas adequadas, garantindo que a impermeabilização da parede ou da sacada não seja comprometida, evitando futuras infiltrações para os vizinhos de baixo.
A infraestrutura elétrica é outro ponto de atenção máxima, especialmente em edifícios mais antigos. Antes da instalação, é fundamental verificar a capacidade do quadro de força e do barramento do condomínio para suportar a carga elétrica adicional. Em muitos casos, a rede predial precisa de uma atualização para evitar sobrecargas que resultem em quedas de energia no prédio inteiro ou, pior, em superaquecimento e risco de incêndio. Dentro da unidade, o ar condicionado deve ter um circuito elétrico exclusivo, protegido por um disjuntor de amperagem correta. Ligar o aparelho em extensões ou adaptadores, ou em circuitos compartilhados com outros eletrodomésticos, é um erro de segurança que a Maisar jamais comete, pois compromete o funcionamento do sistema e coloca em risco a vida dos moradores.
A drenagem da água de condensação é um ponto crítico de conflito em condomínios. A água gerada pela unidade interna não pode ser simplesmente despejada na fachada. O regimento interno geralmente exige que a água seja canalizada para um ralo na sacada ou, em alguns casos, para o dreno da própria pia da área de serviço. O instalador deve garantir que a mangueira de dreno seja instalada com a inclinação correta para que a água escoe por gravidade, evitando o retorno e o gotejamento dentro do apartamento. Além disso, a saída final da água deve respeitar a boa vizinhança, jamais pingando na sacada ou nas roupas do vizinho de baixo, um problema que gera reclamações e multas constantes. A instalação de sifão na linha de dreno, embora não seja universalmente exigida, é uma prática recomendada pela Maisar em certas situações para impedir que odores de esgoto ou de ralos voltem para dentro do apartamento através da evaporadora.
A Condensadora: Estética, Ruído e Segurança em Altura
A unidade externa, ou condensadora, é o foco da maioria das regras condominiais e dos desafios técnicos de segurança. A regra estética é clara: ela não pode ser instalada em locais visíveis da rua ou que descaracterizem a fachada. O condomínio pode exigir que a condensadora fique em um local pré-determinado ou que seja camuflada por brises ou grades padronizadas, visando a uniformidade visual.
Além da estética, a segurança é primordial. A instalação da condensadora, muitas vezes em altura, exige o uso de suportes de fixação que atendam à ABNT NBR 16655, que estabelece requisitos mínimos para garantir que o suporte resista à carga estática, às vibrações do equipamento e à corrosão. Os suportes devem ser fixados em paredes de alvenaria sólida, jamais em drywall ou materiais leves, e devem suportar no mínimo o dobro do peso do aparelho para garantir segurança contra quedas acidentais. O instalador da Maisar sempre utiliza Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e segue normas de trabalho em altura, garantindo a segurança de todos.
Por fim, o controle de ruído é essencial em apartamentos. Condensadoras instaladas muito próximas a paredes divisórias ou sem calços de borracha apropriados podem gerar vibração e ruído que se propagam pela estrutura do edifício. A Maisar utiliza calços antivibração e se atenta ao isolamento acústico para garantir que o aparelho opere dentro dos limites de decibéis permitidos, preservando o sossego dos vizinhos e a tranquilidade no seu próprio lar.
Em resumo, a instalação de ar condicionado em apartamento é um projeto de engenharia que exige coordenação entre o desejo individual de conforto e as regras coletivas de convivência. Ao contratar a Maisar, você garante que cada etapa, desde a consulta às normas condominiais e a emissão da ART, até a execução técnica (vácuo no sistema, conexões elétricas seguras e drenagem correta), será realizada com a máxima responsabilidade, protegendo seu investimento e assegurando que o seu conforto térmico não se torne um problema para a vizinhança ou para a estrutura do seu imóvel.

